Fluxo detalhado do repasse de taxas no mercado de pagamentos com gráficos e dispositivos eletrônicos

O mercado de pagamentos nunca esteve tão movimentado no Brasil. Pix, cartões por aproximação, boletos, TEDs, DOCs... Só nos últimos anos, o jeito de vender e receber mudou muito. Mas por trás daquela maquininha estampada no balcão, existe um universo de taxas, repasses e pequenos detalhes que podem confundir qualquer um que está começando agora, seja lojista ou empreendedor que deseja lançar sua própria solução com modelos como o da Paytime.

Se você já se perguntou como funcionam as taxas e os repasses em toda essa estrutura digital, está no lugar certo. Afinal, entender isso pode definir o sucesso e a sustentabilidade de operações no setor de pagamentos.

Tudo começa (e termina) no detalhe das taxas.

O que é o repasse das taxas?

Antes de avançar, acho importante deixar isso claro. O repasse das taxas é o pagamento que o intermediador (quem opera a maquininha, por exemplo) faz aos demais participantes da cadeia: bancos, bandeiras e empresas de tecnologia. Cada um desses agentes cobra por seu serviço em cada transação feita.

E qual é o papel da empresa que lança sua própria solução, como as parceiras da Paytime? Ela pode ganhar ao cobrar sua própria taxa e repassar apenas o “custo” para quem verdadeiramente presta a infraestrutura por trás do serviço, e é aí que mora o segredo do modelo de negócios das fintechs que querem escalar. Aliás, esse modelo White Label está acelerando o crescimento de muitos empreendedores que escolhem a Paytime como suporte tecnológico e operacional.

Mercado de pagamentos: um cenário em transformação

Nos últimos anos, os valores transacionados digitalmente não param de crescer. Pesquisas do Banco Central mostraram que, em 2023, o Brasil registrou 108,7 bilhões de transações de pagamento (excluindo dinheiro vivo), movimentando cerca de R$ 99,7 trilhões, um aumento expressivo de 31% nas operações e 9% no montante em relação ao ano anterior (veja detalhes aqui).

Pare um segundo para imaginar o volume de taxas coletadas nesse mar de transações. Agora, multiplique isso pelo crescimento acelerado dos pagamentos digitais, só em 2023, segundo análise do Instituto Propague e Stone, 76% dos pagamentos no Brasil foram feitos via Pix ou cartões, e o uso de cartões somou mais de 110 milhões de transações por dia.

Seja cartão, Pix, boleto ou transferência bancária, o tema das taxas está sempre presente. Só que elas são distribuídas, parte a parte, por toda a cadeia do pagamento. E nem todo mundo percebe isso na ponta.

Tela de painel digital com gráficos mostrando transações de pagamento no Brasil

Por dentro do funcionamento das taxas

Para entender como funciona esse repasse, vamos mergulhar em um exemplo prático, desses que acontecem milhares de vezes por minuto no Brasil:

  1. O cliente faz uma compra numa maquininha (de uma rede tradicional ou de uma operação própria, como as criadas em parceria com a Paytime).
  2. No momento do pagamento, a operadora desconta uma taxa daquela transação (pode ser um percentual sobre o valor, um valor fixo ou ambos).
  3. Essa taxa inicial não fica só para quem operou a venda. Parte desse valor é encaminhada automaticamente para bandeiras do cartão, bancos emissores, adquirentes e, claro, para quem viabilizou toda a tecnologia envolvida.
  4. O valor líquido do pagamento, já descontada a soma de todas as taxas, cai na conta do lojista, geralmente em um ou dois dias. Às vezes menos.
Quem controla as taxas, de fato, controla a margem do negócio de pagamentos.

Em modelos White Label como o da Paytime, a lógica é semelhante. Quem lança sua marca pode definir parte das condições comerciais, acompanhando em tempo real o valor das taxas cobradas, o total repassado e o lucro líquido gerado a cada transação dos seus clientes finais.

Os principais tipos de taxas cobradas

  • Taxa de aquisição: Percentual sobre cada venda, cobrado por operadoras/adquirentes que processam transações.
  • Taxa das bandeiras: Valor cobrado pelas grandes empresas gestoras das marcas e redes de cartões.
  • Taxa do banco: Quando o valor é transferido, o banco pode cobrar uma parte por transação.
  • Taxa de antecipação: Cobrança adicional caso o lojista queira receber o valor imediatamente, em vez de esperar o prazo padrão.
  • Taxas Pix e boletos: Em geral, essas taxas podem ser menores ou até nulas, mas ainda assim existem custos de infraestrutura e integrações, que podem ser repassados dependendo do modelo de negócio.

Vale dizer, de acordo com dados recentes do Banco Central, o Pix teve crescimento de 66% no primeiro semestre de 2024, atingindo quase R$ 12 trilhões em operações, resultado direto da popularização dos pagamentos instantâneos e do impacto que sua estrutura de custos causa nos modelos de negócios.

Na prática: como funciona o repasse para quem empreende

Para o empreendedor que deseja lançar uma solução própria no mercado de pagamentos, seja para gerar receita recorrente com maquininhas personalizadas ou soluções digitais completas, existem algumas particularidades importantes:

  • Margem de lucro: O segredo está em entender quanto custa cada parte do processo e qual pode ser a sua margem ao definir a taxa cobrada do lojista sobre cada pagamento realizado.
  • Automação do repasse: A maioria das plataformas, incluindo as implementadas via Paytime, já realizam o repasse de forma automática e transparente. O lojista acompanha os lançamentos em seu extrato, já descontados os valores relativos a cada taxa.
  • Negociação de condições: Em modelos White Label, o empreendedor tem flexibilidade para negociar condições comerciais e buscar repassar aos clientes taxas mais competitivas, ou até criar promoções sazonais para atrair novos lojistas.
  • Recebimento programado: O repasse do valor líquido das vendas pode ser agendado, variando conforme a modalidade (crédito à vista, parcelado, débito ou Pix).
  • Transparência: Expor no extrato, aplicativo ou portal cada taxa facilita o entendimento do lojista sobre os custos e evita dúvidas, esse é um diferencial que a Paytime também entrega em seus sistemas.
Empreendedor brasileiro analisando pagamentos digitais em notebook

Dificuldades, detalhes e pequenas surpresas

Mesmo com toda a tecnologia, a rotina de quem precisa calcular, repassar e informar as taxas pode trazer dúvidas. Falhas em parametrizações, atualização tardia de tabelas, ou a simples falta de clareza no extrato ainda causam confusão. Um cuidado especial com a programação dos sistemas ajuda a evitar cobranças duplicadas ou descontos maiores que o devido. E, claro, é comum lojistas e empreendedores questionarem descontos que aparecem no final do mês, principalmente quando operam com diferentes modalidades de pagamentos digitais.

Segundo dados do Banco Central, só as operações de cartão de crédito feitas por aproximação saltaram de 23,1% para 31,1% no último ano analisado. No débito, subiu de 24,4% para 35,2%. Ou seja, novas tecnologias criam novas dúvidas e, também, novos modelos de repasse.

Essas mudanças aumentam a responsabilidade de quem opera fintechs ou quer escalar negócios usando sistemas como o da Paytime: é preciso acompanhar as inovações e ajustar rapidamente as tabelas de taxas, sempre com um olhar atento para transparência e ganho real do cliente final.

Transparência gera confiança no seu negócio de pagamentos.

Conclusão: transforme repasses em oportunidades

Entender como funcionam os repasses das taxas no mercado de pagamentos é o primeiro passo para montar um negócio rentável, escalável e confiável. Ter clareza sobre cada porcentagem descontada faz toda a diferença não só para o lojista, mas também para quem quer criar sua própria rede e lucrar com cada transação, como mostra o modelo inovador da Paytime.

O cenário brasileiro de pagamentos digitais só deve crescer nos próximos anos, impulsionado pela popularização de tecnologias como Pix, cartões por aproximação e contas digitais integradas. Com uma estratégia bem definida e sistemas transparentes, esse mercado oferece oportunidades até pouco tempo inimagináveis para quem quer empreender sem barreiras técnicas ou financeiras.

Pronto para transformar repasses em resultados? Conheça a Paytime e descubra como lançar sua operação no mercado de pagamentos brasileiro pode ser simples, seguro e lucrativo.

Perguntas frequentes sobre repasse das taxas

O que é o repasse das taxas?

O repasse das taxas é o processo de distribuição dos valores cobrados sobre cada transação de pagamento entre todos os participantes da cadeia: adquirentes, bandeiras de cartões, bancos emissores e plataformas tecnológicas. Cada um recebe uma parte proporcional ao serviço prestado, e o negócio que opera a maquininha ou solução digital geralmente fica com a diferença entre o que cobra do lojista e o conjunto dos custos a serem repassados.

Como funciona o repasse das taxas?

O funcionamento se baseia no desconto automático das taxas no momento da transação. Ao realizar uma venda, o valor bruto é processado, as taxas são aplicadas e, por fim, o valor líquido cai na conta do lojista. Em modelos White Label, como o da Paytime, é possível definir margens, acompanhar o detalhamento de cada taxa e automatizar o repasse para toda a rede de clientes, garantindo agilidade e transparência.

Quais são as principais taxas cobradas?

As taxas mais comuns são: taxa de aquisição (cobrada pela operadora ou adquirente), taxa da bandeira do cartão, taxa do banco emissor, taxa de antecipação de recebíveis (caso o lojista queira receber antes do prazo padrão) e, dependendo do serviço, taxas para uso de Pix e boletos. Cada modalidade de pagamento pode ter um custo diferente, por isso é fundamental acompanhar os extratos detalhados.

Vale a pena repassar as taxas?

Sim, repassar as taxas com clareza é importante para garantir a sustentabilidade do negócio e o equilíbrio financeiro, além de contribuir para a transparência nas relações entre operadores e lojistas. Com modelos flexíveis, como os oferecidos pela Paytime, o empreendedor pode ajustar margens, criar políticas comerciais e competir de forma saudável no mercado.

Como calcular o valor das taxas a repassar?

O cálculo considera o valor bruto da venda e aplica todos os percentuais ou valores fixos cobrados pelos diferentes agentes envolvidos: adquirente, bandeira, banco emissor e possíveis custos de plataforma. O repasse corresponde ao somatório dessas taxas, sendo possível definir, em sistemas mais avançados, qual será o custo final a ser assumido pelo lojista e quanto fica como receita líquida do operador da solução.

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SOBRE O AUTOR

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Paytime é referência no mercado de soluções financeiras white label, ajudando pessoas e empresas a entrarem no setor de pagamentos de forma acessível, segura e personalizada. Desde 2018, a Paytime desenvolve tecnologias e oferece suporte completo para que empreendedores transformem ideias em negócios próprios, democratizando o acesso a ferramentas e integrações digitais essenciais. Com paixão por inovação e eficiência, a Paytime busca empoderar seus parceiros no crescimento sustentável.

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